A chamada ditadura da beleza tem levado mulheres às academias e a se submeterem a dietas da moda o tempo todo. A ideia é estar dentro dos padrões de beleza, que determinam que a mulher, para ser bonita, tem de ser magra. Mas isso é hoje, amanhã pode ser diferente, como era diferente no passado.
O fato é que padrões de beleza mudam e o que hoje é considerado bonito, a mulher magra, nos anos 1950, por exemplo, não tinha esse mesmo conceito, quando prevaleciam curvas e mais volume.
Evolução dos padrões de beleza: século 20
Quer saber um pouco mais sobre como evoluíram os padrões de beleza ao longo dos anos? Vale uma análise leve e divertida. Será que você seria mais ou menos bonita para determinadas épocas?
Anos 20
Ao fim da Primeira Guerra Mundial, instaurou-se um novo sentido de liberdade e a percepção da beleza mudou. O ideal passou a ser de mulheres com o cabelo cortado, com peitos e cinturas escondidos, mas usando saias curtas, parecendo adolescentes.
Anos 30
Época marcada pela atriz Greta Garbo como um referencial, aqui as mulheres mudam muito mais sua postura do que o modo de vestir ou o corpo. Elas adquirem uma atitude mais provocativa e sensual, ao invés do estilo mais comportado que era adotado até então.
Anos 40
O ícone desse período, que coincide com o término da Segunda Guerra Mundial, é a atriz Rita Hayworth. É uma época em que não se tem um padrão muito sofisticado, e que as mulheres “ideais” eram aquelas sadias e magras.
Anos 50
Entram em cena as mulheres com curvas definidas e sensuais – peitos salientes, quadris arredondados e pernas tonificadas.
Anos 60
Os padrões de beleza vão e vêm, e na década de 60 é o que aconteceu, quando se retornou ao que se tinha nos anos 20. Adota-se o ideal do corpo magro, o cabelo curto e as pernas largas. Audrey Hepburn personifica bem o que se tinha como padrão de beleza da época.
Anos 70
Pela primeira vez na história o bronzeado passa a integrar os padrões de beleza. Além disso, as mulheres, que tinham Farrah Fawcett como ícone, passam a valorizar o corpo magro e tonificado.
Anos 80
A excentricidade toma conta, principalmente por que é a década de Madonna. Valorizam-se as cinturas finas, e começam a ser realizadas cirurgias para aumento de peito.
Anos 90
Na década de 90 as modelos substituem as atrizes como ícones de beleza, então passam a ser valorizados os corpos “na medida” – magros, mas nem tanto.
E os padrões de beleza do século 21?
No século 21 intensifica-se a questão da magreza. Aqui, tomando modelos tipo Kate Moss como ícones, as mulheres buscam emagrecer o máximo possível, sem dar valor às curvas.
Para alguns psiquiatras, atualmente vive-se o que denominam de uma patologia do culto ao corpo, já que através de cirurgias estéticas é possível se adaptar aos padrões de beleza.
Eles afirmam, ainda, que as mulheres preocupam-se muito com a questão, não compreendendo que os standards de beleza modificam-se com o tempo e não devem ser uma grande preocupação em suas vidas
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