Quantas vezes você sentiu um cheiro que lhe trouxe lembranças quase apagadas pelo tempo? Quantas vezes aquele aroma incomodou você a ponto de não conseguir se concentrar em mais nada ou sentiu uma paz incrível com aquele cheiro suave e gostoso? Isso se chama memória olfativa. Elemento sensorial tão fundamental em nossa vida, mas que, muitas vezes, nem percebemos. Isso ocorre porque o olfato está ligado a parte do cérebro que comanda as emoções.
O nariz humano tem aproximadamente 20 milhões de receptores que captam o cheiro pelas narinas ou pela boca. Imediatamente, as amígdalas relacionam esse cheiro ao momento vivenciado. Tudo isso é processado no sistema límbico, região cerebral responsável por emoções, memória e comportamento social. E, por isso, a memória afetiva resgata as lembranças todas as vezes que sentimos o mesmo odor.
Pesquisas comprovam os benefícios dos aromas para a saúde humana. Hoje, algumas terapias utilizam os aromas naturais para tratamentos de enfermidades como estresse, TPM, emagrecimento, menopausa e problemas respiratórios. Também foram percebidas melhoras significativas em casos de inflamações, cicatrizações e analgesia, entre outros.
A aromaterapia utiliza os chamados óleos essenciais, substâncias retiradas das plantas. A técnica é um ramo da fitoterapia muito empregada em inalações, massagens e banhos, por terem agentes terapêuticos na sua fórmula. Ao contrário das essências, sintetizadas em laboratório com a única função de aromatizar o ambiente, o objetivo da aromaterapia é promover a cura de problemas físicos e mentais.
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