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segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

MELASMA ou CLOASMA. Como tratar.

Vamos falar novamente sobre MELASMA ou CLOASMA. Não deixe para depois, pois o tempo não perdoa, cuidar é prevenir, e tratar é saúde!
O melasma, também chamado de cloasma, é um tipo de mancha amarronzada que surge em áreas expostas ao sol, principalmente na face. Ocorre com mais frequência em mulheres, especialmente nas de pele mais morena. Áreas como pescoço, colo e braços também podem ser acometidas. Apesar de não trazer consequências ao organismo, o melasma pode trazer consequências devastadoras sob o ponto de vista emocional e psicológico para seus portadores.
Tratamento do melasma

Não há cura para o melasma, ou seja, não há nada que faça as manchas desaparecerem para sempre. A boa notícia é que é possível clareá-las em até 100%, dependendo do caso, e, se a proteção solar for adequada, dificilmente elas voltarão.

Para entendermos como funciona o tratamento do melasma, precisamos saber como a melanina é produzida.

Numa pele normal , podemos imaginar que os melanócitos são as máquinas de uma fábrica que produz pigmento. Para funcionar, essas máquinas precisam de combustível (sol) e, quando pronto, o produto final (melanina) é armazenado no estoque (camadas mais superficiais da pele: epiderme e derme). Os hormônios funcionam como o óleo que lubrifica as máquinas (sem ele, as máquinas podem não funcionar perfeitamente).


A proteção solar não se limita ao uso de filtros solares, apesar deles serem fundamentais. É importante saber que NENHUM filtro solar protege 100% da radiação solar e que pessoas com melasma conseguem escurecer suas manchas com uma quantidade minima de sol. Daí a importância de se usar chapéus e barracas de sol, cobrindo totalmente as áreas afetadas com protetor solar.


Muitas são as substâncias que ajudam a clarear a pele. Elas geralmente agem inibindo uma ou mais etapas das reações químicas que ocorrem dentro do melanócito e resultam na formação da melanina. As mais comuns são hidroquinona, ácido retinóico e ácido azelaico – esses e outros princípios ativos podem ser usados em cremes, géis e loções para uso domiciliar. Dessa maneira, dificulta-se a formação de novo pigmento. É importante destacar que esses produtos devem ser utilizados em toda a área afetada e não só nas manchas.

Para eliminar as manchas, deve-se realizar procedimentos que eliminem as camadas da pele impregnadas pelo excesso de melanina. Para tal, pode se utilizar peelings químicos, microdermoabrasão, e, raramente, fontes de luz intensa pulsada e lasers. Esses procedimentos devem ser feitos em várias sessões, sempre evitando agredir demais a pele pois procedimentos agressivos podem causar inflamação excessiva da pele, gerando novas manchas. Infelizmente, quando o pigmento é muito profundo, esses procedimentos não são capazes de alcançá-lo.

Por fim, as portadoras de melasma devem preferir os anticoncepcionais não hormonais, como o DIU de cobre e os métodos de barreira. Além disso, mulheres grávidas e todos que começam a usar hormônios devem intensificar a proteção solar diária, prevenindo, assim, o início do problema.

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