A má fama, no entanto, vem da LDL, proteína de baixa densidade que se une ao colesterol para transportá-lo pelo corpo. O problema é que essa proteína acaba deixando rastros de colesterol pelo caminho. Com o tempo, os resíduos se fixam na parede das artérias, formando as placas de gordura prejudiciais à saúde. Para varrer os restos de colesterol espalhados pelo corpo, a HDL entra em ação. Trata-se de um outro tipo de proteína, com alta densidade e especialista em evitar o entupimento das artérias. Eles são os famosos mau e bom colesterol, respectivamente.
Colesterol descontrolado O problema denominado de colesterol alto surge quando as taxas de LDL estão mais altas do que deveriam, e a gordura começa ase acumular. "O ideal é que os números de LDL se mantenham baixos e os de HDL altos", aconselha a cardiologista da Unifesp, Maria Tereza Manzoli. As taxas podem ser medidas com exames de sangue e seus valores mínimo e máximo variam de acordo com o estilo de vida que a pessoa leva (sedentária ou praticante de exercícios) e com o peso que apresenta.
Doenças relacionadas aos vasos sanguíneos (no coração, nas pernas e até no cérebro) são o efeito colateral mais comum dos altos níveis de LDL, podendo atingir pernas, coração e até mesmo o cérebro. Para manter seu colesterol no valor ideal, uma alimentação balanceada, evitando gorduras saturadas e não abusando do açúcar, é indispensável. "Além da pré-disposição genética, uma dieta inadequada e a falta de exercícios físicos descontrolam o colesterol", ressalta Maria Tereza.
Fuja das carnes gordurosas e de embutidos, como mortadela, presunto e salsicha. Troque o leite e o iogurte integrais por versões desnatadas e substitua os queijos cremosos e amarelos por variações brancas. Use e abuse da cebola.
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